2005-07-07

Atirei com o pau…


“Atirei com o pau ao gato” e… matei-o!
Peguei no “Balão do João” e… furei-o!
Fiz-me ao mar e dei-me ao trabalho de mergulhar bem fundo, e afundar mais uma vez o “Titanic”! Este deu-me muito mais trabalho. Ia a “Caminho de Viseu”, indo eu, indo eu, e… espetei-me contra um poste de alta tensão!!! Bem, foi mais ou menos isso. Já no Natal tinha dito que “Brilha brilha lá no…” mas brilha onde? “Cai Neve” só para nos sentirmos mais limpos e puros, mas… distraí-me e escorreguei! Fui parar ao hospital com um hematoma na testa. Não fui o único que ao som da neve a cair, foi parar à mesma sala de espera! Voltei à Casa da Música e só tive que ter cuidado com o trânsito! Senti-me lá bem, na sala de espera, na bilheteira, no café! As minhas calças estavam rotas, mas estavam limpas, tinha a barba por fazer, mas já soa a personalidade, paguei o que tinha a pagar e não protestei! Fora da Casa a vida continuava. Continuava a aumentar, a endurecer, a complicar, a perder… sim, a vida continuava a perder! Mas não atirei com um pau à casa, não furei nenhum balão, não fui parar ao fundo do mar, não me electrocutei nem fui para a nenhuma sala de hospital!!!
Não esqueci nada, não fiz nada que possa ser considerado de muito especial, mas saí mais limpo, mais aliviado, mais preparado para a semana seguinte. Saí mais leve, mais despido, deixei lá parte da minha roupa suja e não foi para lavar, foi para reciclar.
Não consegui muito mais do que continuar o meu caminho, passo a passo, campainha a campainha, jornada a jornada até ao fim…O gato morreu, o balão rebentou, o barco não se mexeu, Viseu continua lá, o poste talvez não, a neve vai e volta e o céu continua a brilhar.
Não consegui muito mais mas…hei-de…

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